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A crítica a Mildson precisa existir, não com leviandade, na obscuridade e na covardia das redes sociais
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4 semanas atrásem
[Edelvânio Pinheiro] Itanhém se prepara com grande entusiasmo para a posse de Mildson Medeiros (PSD) e Alex Chaves (PT), que acontece na manhã da próxima sexta-feira (1), no Centro de Convenções, na Rua Presidente Getúlio Vargas, próximo à Praça da Liberdade. Há uma grande expectativa em torno deste evento político que já é o mais concorrido dos últimos anos.
E, na proporção que se aproxima o momento da posse do novo prefeito e do seu vice, surgem nas redes sociais um festival de besteirol, críticas sem fundamento e racionalidade, que nem é necessário tanto esforço para entender que se originam de mentes revoltadas com a esmagadora vitória sobre a atual prefeita Zulma Pinheiro (MDB) e seus irmãos, que mandaram e desmandaram nos cofres públicos durante longos e sofridos quatro anos.
Esqueçamos as ruelas que ainda doem e admitamos que o novo prefeito tem toda a liberdade de escolher seus secretários, assessores e os demais funcionários que o ajudarão na reconstrução do município que, por sinal, comandado por uma família, foi jogado às traças no último quadriênio. É bom que se esclareça que a liberdade de escolha da equipe pelo Executivo é uma das bases que sustenta a democracia, o país republicano.
A grande prova de que o município foi jogado às traças está o cambaleante comércio itanheense que, entubado numa UTI, ainda respira graças ao esforço de comerciantes corajosos que tentam manter suas atividades a trancos e barrancos. Por falar em UTI, como se sabe, a Saúde de Itanhém está à beira do caixão, aguardando que o próximo gestor a empurre de vez para o sepultamento ou a traga de volta para os trilhos. Se depender do esforço de Mildson Medeiros a Saúde terá uma nova chance. Ele esteve no início do mês de dezembro em Salvador, onde tratou com o deputado Paulo Magalhães (PSD) da construção de um hospital na cidade de Itanhém, que será integrado è rede pública municipal e regional.
Não se pretende aqui tolhir a liberdade à crítica que todos têm e nunca é repetitivo dizer que toda unanimidade é burra. Isto significa que a oposição precisa existir, mas que exista com racionalidade, inteligência e através de um meio de comunicação que tenha credibilidade na opinião pública e não com leviandade, às escondidas, na obscuridade e na covardia das redes sociais, bem nos moldes de falsos moralistas que usaram jornais e sites para atribuir crimes aos seus adversários políticos durante o período eleitoral.
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